Obras de Umberto Eco são tema do primeiro encontro de 2016 do NAMI
O
Grupo de Pesquisa em Narrativas Midiáticas (NAMI), do Programa de Pós-Graduação
em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba, realizou no dia 25 de
abril de 2016 sua primeira reunião de 2016. Ela teve como foco principal
iniciar um diálogo entre seus integrantes e participantes presentes a respeito
da importância da visão de Umberto Eco (1932-2016) para a área da Comunicação. Eco foi um
importante escritor, filósofo, semiólogo e linguista italiano, o que tornou
suas obras, em particular as teóricas, de primordial importância para os
estudos de Comunicação.
No encontro, a professora doutora Monica Martinez dissertou
sobre o livro Como se faz uma tese,
abordando de maneira irreverente, como esta obra do italiano, sobre a
construção de projetos de pesquisa.
A professora doutora Miriam Cristina
Carlos Silva apresentou Seis passeios
pelos bosques da ficção, falando sobre o processo de interpretação de um
texto narrativo. Nesta obra, Eco destaca que Italo Calvino elogiara a rapidez
de seu texto, como se fosse necessário criar um “jogo” com o leitor. Os
intitulados bosques são uma metáfora para as narrativas.
Já a professora doutora Tarcyanie
Cajueiro discorreu sobre Apocalípticos e
integrados, na qual Eco define apocalípticos como os estudiosos que condenavam
os meios de comunicação de massa, enquanto integrados seriam aqueles que os acolhem de forma acrítica. Os motivos para
condenar seriam os de que eles transformariam o público numa massa homogênea,
padronizada e desestimulada à sensibilidade e ao pensamento, deixando-os
conformados. Outra obra do autor que Caujeiro contrapôs foi Viagem na irrealidade cotidiana, na qual
Eco faz uma crítica ao falso e as cópias.
Texto: Aline Albuquerque
Foto: Diogo Azoubel
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